As queimadas e a seca que têm afetado diversos municípios do Amazonas levaram o governador Wilson Lima a decretar situação de emergência no estado. Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (28), Lima anunciou uma série de medidas para mitigar os impactos ambientais e sociais causados por essas adversidades.
Entre as principais ações, o governo está enviando mais de 700 toneladas de alimentos para as regiões mais afetadas, além de itens essenciais para higiene pessoal e cuidados com a saúde. Essas medidas visam atender as necessidades urgentes das comunidades que estão sofrendo com a escassez de recursos devido à seca.
No combate às queimadas, o estado contratou 85 novos brigadistas que serão destacados para os municípios do sul do Amazonas, como Apuí, Lábrea, Humaitá, Novo Aripuanã e Boca do Acre, que são as áreas mais impactadas pelos incêndios.
O governador também reforçou a proibição do uso de fogo nessas regiões para conter a propagação das chamas.
Impactos no Amazonas
Durante a coletiva, Wilson Lima destacou que comunicados foram enviados a empresas, instituições e órgãos responsáveis por serviços essenciais, como abastecimento de energia elétrica e água, recomendando a estocagem de produtos para enfrentar o período crítico.
Ele alertou para a preocupante situação do Rio Negro, que está quatro metros abaixo do nível registrado no mesmo período do ano passado, indicando que 2024 pode trazer desafios ainda maiores.
O governador ressaltou que mais de 77 mil famílias estão sendo impactadas pela seca, com a fumaça intensa agravando as condições de saúde e logística em todo o estado.
Desde o início do ano, um comitê especial tem se reunido para monitorar e implementar estratégias de enfrentamento, incluindo a solicitação de apoio federal com recursos como aeronaves, caminhões-pipa e bombas de água, essenciais para o combate às queimadas e o suporte às comunidades afetadas.
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