O governo Lula estuda voltar com o horário de verão a fim de reduzir o consumo de energia elétrica. O vice-presidente Geraldo Alckmin anunciou, nesta quarta-feira (11), que o governo avalia a eficácia da medida.
Alckmin destacou que, além de ajudar a economizar energia, o horário de verão também tem outros impactos econômicos. A medida visa mitigar os efeitos da maior seca já registrada no Brasil, que afeta 1.400 cidades.
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“Horário de Verão” vai voltar?
O governo Bolsonaro extinguiu o horário de verão em abril de 2019, sob a justificativa de que a medida não atingia as economias esperadas. A medida chegou no Brasil pela primeira vez em 1931 com Getúlio Vargas.
O adotaram por alguns anos, viveu um hiato de 18 anos e voltou em 1985 a fim de contornar o baixo nível dos reservatórios hidrelétricos, segundo o UOL. Desde então, acontecia anualmente até 2019.
A suspensão veio por meio de uma recomendação do Ministério de Minas e Energia, que dizia ter pouca efetividade para economia de energia.
Como funciona?
Se a reintrodução do “Horário de Verão” ocorrer, o início do período adiantaria os relógios em uma hora e, no final, ajustaria os relógios de volta. A prática visa “aproveitar” melhor a luz natural durante os meses mais claros do ano.
A ideia é adiantar os relógios em uma hora durante uma parte do ano, geralmente no verão, para que haja mais luz do dia no final da tarde e menos no início da manhã.
Isso pode levar a uma economia de energia, já que as pessoas usam menos iluminação artificial durante as horas de maior atividade.
Em alguns contextos, menos consumo de energia elétrica também reduz a demanda para o bombeamento e tratamento de água, especialmente em áreas onde geram energia a partir de recursos hídricos. Isso pode ajudar a preservar os níveis de água nos reservatórios e reduzir a pressão sobre os sistemas de abastecimento de água.
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