Em meio ao cenário de seca extrema e queimadas no Norte do país, novos dados indicam que a Amazônia foi a região que mais emitiu gases de efeito estufa no planeta nos últimos cinco dias. A informação é do Copernicus, o Programa de Observação da Terra da União Europeia.
A conclusão foi apresentada por Lucas Ferrante, doutor em biologia e pesquisador da USP e da Universidade Federal do Amazonas ao jornal O Globo. De acordo com os dados, a região Sudoeste da Amazônia é que apresentou o estado mais crítico.
De acordo com o doutor, os números são baseados no volume de aerossóis e de monóxido de carbono capturados nessa área de emissão.
Tais gases são associados a substâncias que causam o efeito estufa na atmosfera, como o dióxido de carbono, que também é liberado nos incêndios frequentes na região.
Ferrante também afirmou que, se continuarem por um longo período, os efeitos dessa emissão terão impacto por todo o planeta.
Queimadas na Amazônia
Desde 1º de janeiro até o dia 9 de setembro de 2024, a Amazônia já registrou 82 mil focos de incêndio. O número é o dobro de queimadas em comparação ao mesmo período de 2023. O registro só não superou os 85 mil pontos de fogo registrados em 2007, que foi o recorde da série histórica.
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o município com o maior número de focos de incêndio é São Félix do Xingu (PA), com 4.988 pontos. A região abriga a Terra Indígena Apyterewa, onde o governo federal operou para a retirada de grileiros e garimpeiros.
Como se proteger no clima seco
O cenário de incêndios também faz com que os episódios críticos de poluição do ar fiquem mais frequentes e as doenças causadas impactem mais pessoas.
Sendo assim, para manter a saúde da pele e lidar com os efeitos adversos do clima seco, é fundamental seguir algumas recomendações:
- Hidratação adequada
- Evitar banhos longos e quentes
- Usar hidratantes faciais e corporais
- Usar proteção solar
- Aderir ao uso de toalhas macias
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