Com o aumento dos incêndios florestais no Brasil, os efeitos das queimadas se espalharam pelo país todo como nuvens de fumaça. Essa fumaceira, aliada ao calor e ao ar seco, pode ser prejudicial à saúde.
Isso porque a fumaça traz em si o monóxido de carbono (CO), gás altamente tóxico para o ser humano, além de material com pequenas partículas que, se inaladas, podem penetrar nos pulmões e na corrente sanguínea, causando aumento nas taxas de doenças cardiovasculares.
Para quem já tem doenças respiratórias, como bronquite, rinite ou asma, podem sofrer pioras nos sintomas, principalmente idosos, crianças e pessoas com comorbidades.
Para se cuidar, além de bastante hidratação e evitar se expor à fumaça, alguns médicos também recomendam o uso de um acessório já familiar aos brasileiros: as máscaras faciais.
Qual é a melhor máscara para se proteger?
Segundo os pesquisadores, na fumaça das queimadas o problema não são gotículas e sim partículas muito menores, que conseguem passar por uma máscara normal sem grandes problemas. Assim como na pandemia, existem máscaras mais eficientes que as outras.
Por isso, apenas as máscaras do tipo PFF2/N95 são indicadas pelos médicos para barrar as pequenas partículas e os gases tóxicos presentes na fumaça.
Já as versões de pano ou cirúrgicas (como as descartáveis usadas em hospitais, por exemplo) não funcionam.
Queimadas na Amazônia
Entre junho e agosto deste ano, as queimadas na Amazônia aumentaram em 60%, elevando as emissões de gases de efeito estufa. Segundo o Observatório do Clima, os incêndios liberaram 31,5 milhões de toneladas de CO², equivalente à emissão anual da Noruega.
Até agosto, 2,4 milhões de hectares de terra foram queimados, sendo 700 mil de florestas, responsáveis por 12,7 milhões de toneladas de CO² no ar. Ainda segundo especialistas, mesmo após os incêndios, a decomposição da matéria orgânica continuará liberando gases por anos.
Com informações do Super Interessante.
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