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Parque de Brasília: Fogo controlado, trabalho não acabou

Soldado do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal durante ações de combate a incêndios no Parque Nacional - Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

Soldado do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal durante ações de combate a incêndios no Parque Nacional - Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

O incêndio que devastou o Parque Nacional de Brasília está agora sob controle, mas o esforço para extinguir completamente o fogo continua. Mais de 600 bombeiros e brigadistas estão trabalhando para resfriar o solo e evitar que as chamas reiniciem.

De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o incêndio destruiu 1.473 hectares de vegetação.

A operação, que conta com a colaboração do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), Brasília Ambiental, ICMBio e Prevfogo do Ibama, foca no combate ao fogo subterrâneo, que queima o material orgânico acumulado no solo.

“O incêndio subterrâneo é um dos mais difíceis de identificar e combater, pois não vemos as chamas, apenas pontos de fumaça”, explicou Pedro Aníbal, comandante operacional do CBMDF.

Além de controlar as chamas, a operação também está cuidando da fauna local. Até agora, foram resgatados dois animais feridos: uma anta menor, que foi encaminhada ao Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre (HFAUS), e uma anta maior, que recebeu cuidados iniciais e foi levada para o Zoológico de Brasília.

O incêndio começou no último domingo (15), perto do Córrego do Bananal e da unidade de captação de água da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb).

O clima quente e seco ajudou a rápida propagação das chamas, e investigações sugerem que o incêndio pode ter sido criminoso.

O resfriamento do solo é essencial para garantir que o fogo não recomece, especialmente em áreas de mata ciliar e de galeria, afirmou Pedro Aníbal.

Com a situação mais controlada, a recuperação da vegetação deve começar nas próximas semanas, e os animais resgatados poderão ser reintroduzidos em seu habitat natural quando estiverem totalmente recuperados.

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