O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgou nesta segunda-feira (23) um estudo defendendo a reintrodução do horário de verão no Brasil. A análise, apresentada ao governo federal na semana anterior, estima que a medida poderia gerar uma economia de até R$ 1,8 bilhão por ano.
De acordo com o ONS, o horário de verão ajudaria a reduzir a necessidade de ativação das usinas termelétricas, que possuem um custo operacional mais elevado.
A redução estimada no consumo de energia seria de cerca de 2 GW (gigawatts) nos horários de pico. Com o atual custo da energia proveniente das termelétricas, essa redução no uso resultaria em uma economia significativa, atingindo o montante de R$ 1,8 bilhão.
Além disso, o estudo destaca que a adoção do horário de verão aumentaria a eficiência do sistema elétrico. O principal benefício seria sentido entre 18h e 20h, período em que a produção de energia solar diminui e a demanda de eletricidade nas residências aumenta, o que sobrecarrega o sistema.
O horário de verão, portanto, ajudaria a distribuir melhor o consumo de energia, otimizando o uso da rede elétrica.
Horário de Verão no Brasil
O horário de verão foi instituído no Brasil em 1931 e permaneceu em vigor de forma contínua entre 1985 e 2019. Em abril de 2019, o governo da época revogou a medida, alegando que ela não gerava uma economia significativa de energia.
A volta do horário de verão está sendo discutida como uma medida para melhorar a eficiência energética do país. A ideia é aproveitar melhor a luz solar durante o verão, reduzindo o consumo de energia elétrica, especialmente nos horários de pico. Embora não haja consenso sobre sua eficácia, muitos especialistas defendem que, além da economia, o horário de verão pode ajudar na gestão do sistema elétrico em momentos críticos.
*Com informações do portal UOL.
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