Manaus amanheceu, nesta quarta-feira (25), sob um céu claro e ensolarado, porém, o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (SELVA) classificou a qualidade do ar na capital como “moderada” e “ruim”. Os níveis de poluição variam de 31 a 67 micrômetros por metro cúbico (µg/m³).

De acordo com o SELVA, a qualidade do ar é considerada “moderada” entre 25 e 50 µg/m³ e “ruim” entre 50 e 75 µg/m³.

Ademais, no último domingo (22), o Amazonas também registrou o segundo maior número de queimadas do Brasil.

Situação crítica em outros municípios do Amazonas

Além de Manaus, os relatórios do SELVA revelam que a qualidade do ar em diversos municípios do Amazonas está severamente comprometida, com níveis de poluição que ultrapassam a categoria “péssimo”, que vai de 125 a 160 µg/m³. As medições em algumas localidades são alarmantes:

  • Apuí: 383 µg/m³;
  • Manacapuru: 190 µg/m³;
  • Manaquiri: 190 µg/m³; e
  • Careiro Castanho: 179 µg/m³.

Outras cidades também apresentam altos índices de poluição, como:

  • Novo Aripuanã: 139 µg/m³ (péssimo);
  • Eirunepé: 125 µg/m³ (péssimo);
  • Benjamin Constant: 98 µg/m³ (muito ruim);
  • Borba: 78 µg/m³ (muito ruim);
  • Anori: 54 µg/m³ (ruim); e
  • Autazes: 52 µg/m³ (ruim).

Queimadas em números alarmantes em 2024

Em 2024, o Amazonas registrou 21,6 mil queimadas, tornando este o ano com o maior número de focos de calor desde 1998, quando o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) começou a monitorar esses dados.

O estado está em situação de emergência ambiental devido às queimadas, que geraram uma densa onda de fumaça que afetou as 62 cidades amazonenses. Uma extensa mancha de fogo, com cerca de 500 quilômetros de extensão, cobre parte do estado.

Por fim, o Governo do Amazonas, em comunicado oficial, alertou que a severa seca que afeta a Amazônia Legal pode resultar no aumento dos focos de calor na região.

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