A qualidade do ar em Manaus foi classificada como “boa” pelo Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (SELVA) após as chuvas que ocorreram na madrugada desta segunda-feira (30). As precipitações contribuíram para a redução de poluentes e proporcionaram alívio na situação ambiental da capital.

Em Manaus, a poluição atmosférica apresenta níveis entre 11 e 21 micrômetros por metro cúbico (µg/m³). De acordo com dados do SELVA, a qualidade do ar na região é considerada “boa”, com índices variando de 0 a 25 µg/m³.

Qualidade do ar é considerada “boa” – Fonte: SELVA APP.

Além disso, o Amazonas registrou 21,6 mil queimadas em 2024, o que representa o pior índice nos últimos 26 anos.

Qualidade do ar em municípios do Amazonas

Assim como em Manaus, a qualidade do ar na maioria dos municípios do Amazonas se destacou, nesta segunda-feira (30), com níveis que se enquadram nas categorias “boa” e “moderada”.

Na classificação “moderada”, registraram-se os seguintes municípios:

  • Barreirinha: 49 µg/m³;
  • Borba: 27 µg/m³; e
  • Novo Airão: 25 µg/m³.

Por fim, os índices de qualidade do ar em municípios com níveis “boa” incluem:

  • Apuí: 19 µg/m³;
  • Pauini: 15 µg/m³;
  • Lábrea: 14 µg/m³;
  • Eirunepé: 9 µg/m³;
  • Itacoatiara: 9 µg/m³;
  • Atalaia do Norte: 8 µg/m³;
  • Novo Aripuanã: 8 µg/m³;
  • Fonte Boa: 7 µg/m³;
  • Jutaí: 7 µg/m³;
  • Autazes: 6 µg/m³;
  • Amaturá: 6 µg/m³;
  • Juruá: 5 µg/m³;
  • Urucará: 4 µg/m³;
  • Canutama: 4 µg/m³;
  • Benjamin Constant: 4 µg/m³;
  • Careiro Castanho: 3 µg/m³;
  • Manaquiri: 3 µg/m³;
  • Manacapuru: 3 µg/m³;
  • Itamarati: 2 µg/m³;
  • Tefé: 0.8 µg/m³; e
  • Presidente Figueiredo: 0.4 µg/m³.

Os municípios apresentam qualidade do ar em níveis “boa” e “moderada” pela primeira vez em longo período – Fonte: SELVA APP.

Desmatamento na Amazônia tem alta pelo 3º mês consecutivo

O desmatamento na Amazônia continua a aumentar, impulsionado por queimadas recentes. Dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) revelam que, em agosto, 662 km² de floresta foram desmatados, equivalente à destruição de 2,1 mil campos de futebol diariamente.

Este representa o terceiro mês consecutivo de crescimento no desmatamento, com um aumento de 17% em comparação a agosto de 2023. Contudo, ao analisar a série histórica, este foi o segundo menor índice de desmatamento para o mês desde 2018.

Ademais, o Pará se destaca como o estado com maior desmatamento, respondendo por 43% da área devastada em agosto. Em seguida estão o Amazonas, com 21%, e o Acre, com 19%. Juntos, esses estados representam 83% do desmatamento na região.

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