A capital de Rondônia, Porto Velho, mantém a qualidade do ar classificada como “boa” pelo segundo dia consecutivo, de acordo com o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (SELVA).
Após um período de intensa fumaça, dados meteorológicos revelam que os índices de poluição atmosférica estão dentro dos limites aceitáveis, o que resulta em condições de saúde mais favoráveis para a população.
Os níveis de poluição na cidade variam entre 19 e 21 microgramas por metro cúbico (µg/m³), dentro da faixa que considera “boa” a qualidade do ar, que abrange concentrações de 0 a 25 µg/m³.
Além disso, o governo estadual de Rondônia está intensificando ações emergenciais voltadas aos indígenas em situação de crise, a fim de mitigar os efeitos da crise hídrica e das queimadas.
Qualidade do ar nos municípios de Rondônia
A qualidade do ar em Rondônia apresenta variações significativas entre os municípios. Enquanto Porto Velho mantém uma condição estável, São Francisco do Guaporé se destaca negativamente, com um índice de 50 µg/m³, classificado como “ruim”.
Os índices de qualidade do ar em outros municípios de Rondônia são os seguintes:
- Cabixi: 47 µg/m³ (moderada);
- Alvorada D’Oeste: 46 µg/m³ (moderada);
- Alta Floresta d’Oeste: 49 µg/m³ (moderada);
- Alto Alegre dos Parecis: 47 µg/m³ (moderada);
- Campo Novo de Rondônia: 41 µg/m³ (moderada);
- Cacaulândia: 40 µg/m³ (moderada);
- Vilhena: 45 µg/m³ (moderada);
- Ji-Paraná: 41 µg/m³ (moderada);
- Ariquemes: 37 µg/m³ (moderada);
- Cacoal: 43 µg/m³ (moderada);
- Buritis: 39 µg/m³ (moderada);
- Guajará-Mirim: 28 µg/m³ (moderada); e
- Alto Paraíso: 36 µg/m³ (moderada).
Queimadas no Brasil aumentam 30% em relação à média histórica
O Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontou que 2024 pode se tornar um dos anos com o maior número de focos de queimadas da última década.
Em setembro deste ano, foram registrados mais de 80 mil focos, com um aumento de aproximadamente 30% em relação à média histórica desde 1998.
No entanto, apesar de não se prever um crescimento significativo nos próximos meses, a tendência é que 2024 supere os números de 2010, ano em que foram contabilizados 319.383 focos.
Por fim, os dados também mostram um aumento acentuado em setembro. Houve um crescimento de 311% em comparação ao mesmo mês em 2023, que passou de 18 mil para 75 mil focos.
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