Manaus apresentou, nesta terça-feira (1º), um nível de qualidade do ar classificado como “bom” pelo Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (SELVA). O indicador reflete a ausência de poluentes em concentrações que possam afetar a saúde da população.
Os níveis de poluição atmosférica na capital amazonense variam entre 5 e 23 micrômetros por metro cúbico (µg/m³). Conforme dados do SELVA, a qualidade do ar é considerada “boa” para índices que vão de 0 a 25 µg/m³.
Por fim, atualmente, os rios da Amazônia atingem níveis recordes de baixa, o que aumenta o risco de incêndios florestais na região e agrava ainda mais a crise ambiental.
Qualidade do ar em municípios do Amazonas
Assim como em Manaus, a qualidade do ar em diversos municípios do Amazonas apresentou, nesta segunda-feira (30), níveis considerados “bons” e “moderados”, com exceção de Itamarati, que registrou um nível alarmante de 264 µg/m³, classificando-se na categoria “péssimo”.
Na classificação “moderada”, os seguintes municípios foram destacados:
- Atalaia do Norte: 35 µg/m³;
- Lábrea: 33 µg/m³;
- Itacoatiara: 31 µg/m³; e
- Novo Aripuanã: 29 µg/m³.
Em contrapartida, os municípios que apresentaram índices de qualidade do ar considerados “bons” foram:
- Eirunepé: 23 µg/m³;
- Apuí: 21 µg/m³;
- Jutaí: 18 µg/m³;
- Borba: 16 µg/m³;
- Pauini: 14 µg/m³;
- Careiro Castanho: 12 µg/m³;
- Amaturá: 11 µg/m³;
- Canutama: 11 µg/m³;
- Manaquiri: 11 µg/m³;
- Manacapuru: 11 µg/m³;
- Fonte Boa: 9 µg/m³;
- Novo Airão: 9 µg/m³;
- Anamã: 9 µg/m³;
- Juruá: 8 µg/m³;
- São Gabriel da Cachoeira: 5 µg/m³;
- Tefé: 5 µg/m³;
- Autazes: 4 µg/m³;
- Benjamin Constant: 4 µg/m³;
- Barreirinha: 4 µg/m³;
- São Sebastião do Uatumã: 3 µg/m³;
- Presidente Figueiredo: 2 µg/m³; e
- Silves: 2 µg/m³.
Queimadas no Brasil aumentam 30% em relação à média histórica
Dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelam que 2024 pode ser um dos anos com maior número de focos de queimada na última década.
De acordo com informações, setembro registrou mais de 80 mil focos de queimadas, um aumento de cerca de 30% em comparação com a média histórica desde 1998.
Embora os próximos meses do ano não apresentem um aumento significativo nos focos de queimadas, é possível que 2024 registre o maior número desde 2010, quando foram contabilizados 319.383 focos.
Ademais, os dados indicam que a média pode ser superada, com um crescimento de 311% no mês de setembro, que vai de 18 mil focos em 2023 para 75 mil em 2024.
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