A pesca de tambaqui, matrinxã e mais sete espécies está suspensa devido o período de defeso que atua para resguardar a reprodução dos animais nos rios da Amazônia.
O alerta é do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), que orienta os pescadores artesanais amazonenses sobre o início do período de defeso dos peixes amazônicos.
A primeira espécie a entrar no defeso foi o tambaqui, na terça-feira (1º/10), período que se estende até 31 de março de 2025. Já os demais tipos capari, surubim, pirapitinga, mapará, sardinha, pacu, aruanã e matrinxã, têm pesca proibida entre 15 de novembro deste ano a 15 de março de 2025.
A gerente de Aquicultura e Pesca (Geape) do Idam, Karen Alves, explica que o defeso tem como objetivo a manutenção dos estoques pesqueiros, além de evitar a extinção de espécies. A gerente também informa que durante o período, tanto pescadores artesanais quanto aqueles que trabalham com a venda do produto, precisam estar atentos à legislação.
“Orientamos que os pescadores usem os apetrechos adequados e não capturem as espécies protegidas pelo defeso para reprodução, como garantia às próximas safras. No que diz respeito à comercialização desses pescados, reforçamos que os vendedores adquiram somente os peixes oriundos da piscicultura e estejam atentos, também, em relação à documentação do produto”, alertou a gerente.
Pesca de Tambaqui e outros peixes sob proteção na Amazônia
Além de chamar atenção do pescador para o período de defeso, o instituto orienta que, no período, os trabalhadores busquem a Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura (SFA) para regularizar o Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP).
Já em relação ao seguro defeso, o instituto reforça que a solicitação pode ser realizada nas próprias colônias de pescadores.
*Com informações da assessoria