A Polícia Federal (PF) intensificou suas ações no combate aos incêndios criminosos no Distrito Federal e já instaurou quatro inquéritos para apurar as causas e os responsáveis por queimadas que devastaram diversas áreas de preservação.
Um dos principais casos investigados envolve um incêndio ocorrido em 25 de setembro, que destruiu quase 4 milhões de metros quadrados de uma Área de Proteção Ambiental (APA) na região da Ponte Alta do Gama.
No dia 30 de setembro, a PF cumpriu um mandado de busca e apreensão contra um dos suspeitos, um homem de 36 anos, que foi identificado por meio de imagens de câmeras de segurança.
Ele foi visto com um segundo suspeito, ainda não identificado, ateando fogo na área. O carro utilizado no crime e o celular do suspeito foram apreendidos, e a investigação segue em andamento.
A PF informou que a maior parte dos incêndios registrados no DF tem origem em ações humanas deliberadas.
Os inquéritos visam, além da identificação dos autores, entender os motivos por trás desses atos criminosos e reforçar a aplicação de punições rigorosas para os envolvidos.
Com o apoio de tecnologias avançadas, a Polícia Federal tem conseguido mapear os pontos de início das queimadas, facilitando a identificação dos responsáveis.
Os crimes investigados envolvem acusações graves, como causar incêndio florestal e danos a unidades de conservação, cujas penas são severas.
Além do caso investigado, a PF também apura incêndios no Parque Nacional de Brasília e na Floresta Nacional, além de incêndios que atingiram o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás.
Setembros foi um dos meses mais críticos da história, com quase 3 mil focos de queimadas detectados na região no Distrito Federal.
A Polícia Federal segue com os inquéritos abertos, buscando punir os responsáveis e preservar as áreas ambientais.