O número de cavalos mortos no Haras Nilton Lins, em Manaus, subiu para nove neste domingo (5), após a confirmação de mais seis mortes por suspeita de intoxicação alimentar. Outros animais estão gravemente doentes, e um apresentam um quadro crítico.

Os cavalos foram encontrados mortos pela manhã, e a causa provável é a ingestão de uma toxina, com sintomas semelhantes aos do botulismo. A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) investiga o caso.

No sábado (4), foram registradas três mortes de cavalos no haras, todas por suspeita de intoxicação. Em nota, a Universidade Nilton Lins, responsável pelo local, informou que, ao identificar os primeiros sintomas, adotou medidas imediatas para proteger os demais animais e conter a situação.

A universidade destacou que a Unidade Local de Sanidade Animal e Vegetal, da Agência de Defesa Agropecuária (Adaf), iniciou uma investigação para identificar a origem da contaminação e prevenir novos casos. Segundo a instituição de ensino, onde o haras está localizado, o local segue isolado e monitorado, com todos os animais sendo atendidos 24 horas por dia por equipes de médicos veterinários.

Investigação sobre a morte dos cavalos

A PC-AM informou que o caso será investigado pela Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente e Urbanismo (Dema). A Adaf, por sua vez, enviou um veterinário e um técnico ao Haras Nilton Lins assim que soube das mortes dos três cavalos, com o objetivo de iniciar a investigação das possíveis causas e determinar as medidas necessárias.

“A investigação segue com a coleta de material biológico pela equipe do haras e a realização de exames laboratoriais. Além disso, foi coletada uma amostra do feno utilizado na alimentação dos animais para análise, considerando que uma das suspeitas é intoxicação”, destacou a Agência de Defesa Agropecuária.