A segunda Marcha das Mulheres Indígenas começou nesta terça-feira, 7, em Brasília. Cerca de 4 mil mulheres, de 150 etnias, devem participar do evento que se estende até o dia 11 de setembro, com várias programações.

As delegações começaram a chegar em Brasília nesta terça e se juntaram com os 1,2 mil indígenas que estão acampados, no DF, desde o dia 24 de agosto.

Este primeiro dia da marcha foi dedicado à acolhida das delegações com atividades de orientações e testagem para Covid-19. O tema deste ano é “Mulheres originárias: Reflorestando mentes para a cura da Terra”.

“As mulheres indígenas assumiram um papel fundamental na articulação das redes de apoiadores nesse momento. Há muitas mulheres indígenas com atuações significativas na contribuição pela defesa dos direitos dos povos indígenas – muitas vezes enfrentando diversas formas de violências”, diz trecho do manifesto.

Marco Temporal

A análise do marco temporal está marcada para ser retomada na quarta-feira, 8, no Supremo Tribunal Federal (STF). Os ministros devem decidir sobre a tese que fala que indígenas só podem reivindicar terras que ocupavam até 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal.

 
 
 
 
 
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