O Ministério de Saúde confirmou que a morte da adolescente de 16 anos após tomar a vacina contra a covid-19 em São Paulo foi causada por uma doença autoimune.

A jovem morreu oito dias após a primeira dose da Pfizer. O caso está sendo investigado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo.  

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A adolescente tinha “Púrpura Trombótica Trombocitopênica”, e de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde-SP, a doença é autoimune, rara e grave, normalmente sem uma causa conhecida capaz de desencandeá-la, e não há como atribuir relação entre a doença e a vacina contra a covid-19 de RNA mensageiro.  

Como a jovem havia tomado a primeira dose oito dias antes da morte, o protocolo indica que haja uma apuração para entender se a vacina teve ou não alguma relação com a morte.  

Na quinta-feira, 16, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu a restrição e mencionou “casos sob investigação”: “Por enquanto, por questão de cautela, temos eventos adversos a serem investigados, temos adolescentes que tomaram vacinas que não estavam recomendadas, temos que acompanhar”, disse. 

Por conta disso, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde  (Conasems) decidiram autorizar a suspensão do uso da vacina Pfizer em adolescentes de 12 a 17 anos. O imunizante é o único autorizado para uso.  

Em nota, a Anvisa afirmou ter sido notificada sobre o caso na quarta, 15, e que, em reunião com representantes da Pfizer nesta sexta, não foram apresentadas novas informações sobre o caso e que “participará de ação de campo nos próximos dias, representada por servidor especializado em ações de farmacovigilância e em conjunto com as autoridades locais de saúde, para obter mais informações sobre a investigação do evento”. 

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