O relatório de Monitoramento Clínico do HIV 2020 do Ministério da Saúde revela que o perfil de resistência adquirida do HIV aos inibidores da protease (IP) e da transcriptase reversa (ITRN e ITRNN) caíram entre 2009 e 2020.
Já os inibidores da integrase (IN), segundo o relatório, vêm caindo desde 2015, quando começaram a ser usados.
Por conta dessa resistência do vírus, novas drogas possibilitam uma melhor qualidade de vida de quem tem a doença, como a redução no número de remédios ao longo do tempo e dos efeitos colaterais.
Para a infectologista do Centro de Pesquisa em Medicina Tropical, em Porto Velho, Lourdes Pinheiro Borzacov, os inibidores atuam de maneiras diferentes quando o HIV entra na célula da gente.
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“Por exemplo: a transcriptase reversa atua antes do vírus entrar dentro do núcleo; já o inibidor de protease atua depois; e por aí vai”, explica.
Na prática, com menos resistência, o vírus encontra cada vez mais dificuldade em causar problemas ao corpo de seu hospedeiro.
Borzacov conclui que com o avanço da ciência, o tratamento de uma pessoa hoje contra o HIV, além de gratuito, é seguro e capaz de fazer os pacientes terem uma vida praticamente normal. “O que mata hoje não é mais a doença, mas o preconceito”.
Veja o relatório aqui.
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