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Deputado Jalser Renier é suspeito de ser o mandante de sequestro e tortura de jornalista em Roraima, diz inquérito

O deputado Jalser Renier (Solidariedade), ex-presidente da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), está sendo apontado como suspeito de ser o mandante do sequestro e tortura do jornalista Romano dos Anjos, diz o inquérito da investigação.

O caso está sendo investigado pelo delegado João Luiz Evangelista, responsável pela força-tarefa.  

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O delegado enviou à justiça uma representação criminal com trechos do inquérito e indícios das participações dos envolvidos. A apuração identificou indícios do envolvimento do suspeito, que na época era presidente da Assembleia Legislativa. 

O sequestro do jornalista ocorreu na noite do dia 26 de setembro de 2020. Romano dos Anjos foi levado de casa, no próprio carro, no qual foi encontrado pela polícia queimado cerca de uma hora depois. O homem teve as mãos e os pés amarrados com fita e foi encapuzado pelos suspeitos. Ele foi encontrado na manhã seguinte cheio de hematomas por causa das torturas sofridas.  

“Conforme levantamentos realizados em redes sociais, arquivos da imprensa e registros da mídia em geral, Romano dos Anjos tornou-se uma ‘pedra no sapato’ do parlamentar estadual Jalser Renier e as críticas do jornalista se acentuaram no período de setembro e outubro de 2020, em programas de rádio e tv”, diz trecho do inquérito. 

As investigações apontam que Jalser também liderava uma organização criminosa dentro da ALE-RR, com participação de policiais militares conhecedores de técnicas policiais e de inteligência policiais. Eles eram lotados na Casa. O grupo atuava “revestido por uma logística e estrutura institucionalizada”. Investigações apontam que os militares são suspeitos de acessarem indevidamente sistemas de informações e banco de dados da administração pública.  

Procurado, o presidente da Comissão de Ética Parlamentar da ALE-RR, deputado Coronel Chagas (PRTB), informou que o inquérito que investiga o caso corre em segredo de justiça e não tem acesso ao conteúdo. Disse ainda que não há nenhum documento protocolado na comissão sobre o assunto. 

Já a Corregedoria Parlamentar da Casa, representada pelo deputado Nilson da Sindpol (Patri), informou que “tudo o que foi mostrado na imprensa não é de conhecimento oficial da ALE-RR, pelo processo correr em segredo de Justiça.” 

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