Na primeira audiência do assassinato de Henry Borel, a babá do menino, Thayná Oliveira Ferreira, foi a última a prestar depoimento e mudou sua versão mais uma vez no início da madrugada desta quinta-feira, 7.
Antes de dar início a sua fala na audiência presidida pela juíza Elizabeth Machado Louro, a ex-babá pediu para Monique sair da sala.
De acordo com a babá, tudo pode ter sido imaginação da sua cabeça: “No meu entendimento era a Monique que me fazia acreditar em muita coisa e por isso a minha cabeça estava transtornada e eu começava a imaginar um monstro, mas ali no quarto poderia não estar acontecendo nada e eu estava imaginando um monte de coisa”.
Thayná ainda afirmou que se sentiu usada pela mãe da criança. “Me senti usada em que sentido? Eu nunca vi nenhum ato”, disse a babá.
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O ex-vereador Jairinho e a mãe de Henry, Monique Medeiros, são acusados da morte do menino. Ao todo, 10 pessoas foram ouvidas, até mesmo o pai do garoto, Leniel Borel.
Outras versões da babá
Em abril, no segundo depoimento à polícia, Thayná afirmou que Monique sabia que o filho era agredido pelo padrasto, Jairinho, e que a mãe da criança pediu que ela mentisse à polícia.
Na época, a babá disse que soube de três momentos diferentes em que Henry foi agredido.
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