A Força Nacional irá atuar por 30 dias na Terra Indígena Serrinha, localizada no Rio Grande do Sul. A autorização foi publicada nesta terça-feira, 19, no Diário Oficial da União.
Segundo a portaria, o emprego da Força Nacional será em apoio à Polícia Federal “nas atividades e nos serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, em caráter episódico e planejado”, prazo que poderá ser prorrogado, se necessário.
Povoada por índios Kaingang, a Terra Indígena Serrinha tem registrado diversos episódios de violência.
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Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), “práticas criminosas de arrendamentos de terras indígenas” têm sido observadas nesta e em outras terras indígenas da região.
O Cimi tem realizado denúncias de mortes e agressões nas terras indígenas de Nonoai, Ventara, Carreteiro e Guarita, no norte do Rio Grande do Sul.
“Há notícias de que quatro pessoas foram assassinadas, como resultado de um conflito interno, dentro da Terra Indígena Serrinha, município de Ronda Alta, no norte do Rio Grande do Sul. Muitas outras acabaram sendo espancadas, aprisionadas e tudo para saciar a saga do lucro e da ganância sobre os bens indígenas”, denunciou recentemente o Cimi.
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