Uma empresária de 26 anos, convertida à Assembleia de Deus há três anos, resolveu investir em uma área nada convencional ao meio evangélico, tornando-se proprietária da Love Store ConSensual.

– Compartilhe esta notícia no seu Whatsapp

– Compartilhe esta notícia no seu Telegram

Direcionada ao público em questão, a empresária quer levar aos clientes desse nicho a ideia de que o sexo não precisa ser um tabu nem deve ser visto como algo sujo, desde que aconteça entre um homem e uma mulher e dentro do casamento.

 
 
 
 
 
Ver essa foto no Instagram
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por ConSensual – Love Store (@useconsensual)

Carolina prefere chamar a sua loja de artigos eróticos de ‘Love Store’ no lugar de ‘Sex Shop’, e nela, as aparências importam, buscando sempre diferenciar de produtos de outras lojas.

As embalagens são de cores sóbrias, e os produtos não têm nomes sugestivos em seu negócio, inaugurado em maio. Sabores mais lúdicos, como algodão-doce e outros inspirados nos famosos chicletes Bubbaloo, têm uma receptividade melhor.

“Não tem como vender produtos chamados ‘ppk louca’, ‘vai fundo’, isso assusta esse público, pode acabar afastando”, diz ela.

A empresária ainda vê um propósito em seu empreendimento, pois acredita que sua marca pode ajudar os casamentos a perdurar.

Para isso, Carolina, massoterapeuta de formação, conta que faz uma curadoria muito cuidadosa dos artigos, já que para quase todas as clientes aquela é a primeira vez que elas usam um produto do tipo.

Então, é importante que a qualidade seja boa, para mostrar que o investimento vale a pena.

“A ideia é mostrar que o sexo pode ser uma conversa saudável, um assunto para se tratar sem medo e que começa muito antes da cama. Se a esposa não quer porque está cansada, o marido tem que pensar se ele tem feito a parte dele na casa. Às vezes, a mulher só está sobrecarregada com as tarefas, o trabalho, os filhos”, diz ela.

Produtos para sexo anal, por exemplo, não são o foco de sua loja. “Dentro do meio cristão, a região anal é vista como uma área fisiológica. Tanto que não existe ali lubrificação natural. A mulher engravida a partir da penetração na vagina, aquilo já foi feito para isso”, diz ela.

Quanto ao sexo oral, há mais liberdade, pela prática ser vista como um tipo de carinho, dentro da retórica evangélica.

Carolina afirma que 95% do seu público é composto por mulheres e que a idade costuma variar.

A vendedoras diz ainda que conversa com as conhecidas da igreja, que indicam para outras fiéis, e assim a marca se propaga e cresce.

____________________________________

ACESSE TAMBÉM:

As mais acessadas do dia

Em Fortaleza-CE, bebê nasce com ‘cauda’ de 12 centímetros e bola na extremidade

 

Distribuição dos cartões do Auxílio Estadual permanente inicia nesta terça-feira

 

MP investiga suspeita de compra superfaturada de mais de 4 toneladas de açúcar na Câmara Municipal de Manaus

 

VÍDEO: Em Manaus, ataque de facção criminosa deixa um morto e outro ferido no Tarumã

 

Confira as 412 vagas de emprego ofertadas nessa terça-feira