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Meninos de Belford Roxo: polícia do Rio de Janeiro volta ao caso a fim de descobrir responsáveis pelos crimes

Nesta quinta-feira, 9, a polícia do Rio de Janeiro deflagrou uma operação na Comunidade do Castelar, em Belford Roxo, a fim de encerrar o inquérito da morte dos garotos Lucas Matheus, Alexandre da Silva e Fernando Henrique. Os meninos tinham, respectivamente, 9, 11 e 12 anos na época que desapareceram em dezembro de 2020.

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Segundo a polícia, os garotos foram capturados por traficantes por causa de um suposto roubo de passarinhos. 

A polícia informou ainda que os três meninos de Belford Roxo passaram por uma sessão de tortura tão violenta que um deles morreu em decorrência da surra, segundo a polícia. 

Os corpos das crianças nunca foram encontrados. 

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A operação de hoje visava cumprir 56 mandados de prisão. Mas até a última atualização desta reportagem, 31 haviam sido cumpridos: 15 pessoas já estavam presas, e outras 16 foram detidas nesta quinta. Houve ainda duas prisões em flagrante.

De acordo com o titular da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, Uriel Alcântara, as crianças foram torturadas. 

“Pode-se chamar de tortura. Em algum momento um deles falasse, e eles acham que a solução daquele caso seria matar os outros dois e chamar alguém para levar os corpos para fora da comunidade”, afirmou 

 

Até o momento a polícia já indiciou cinco pessoas por participação nas mortes das crianças:

 

– Um sexto responde em liberdade apenas por ocultação de cadáver.

 

– Edgar Alves de Andrade, o Doca, uma das lideranças do Comando Vermelho, foragido;

 

– Ana Paula da Rosa Costa, a Tia Paula, gerente de logística do Castelar, morta;

 

– Willer Castro da Silva, o Stala, gerente do tráfico do Castelar, morto;

 

– José Carlos Prazeres da Silva, o Piranha, chefe do tráfico do Castelar, morto;

 

– Uma quinta pessoa, presa, cujo nome não foi divulgado.

 

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