O aumento de casos de infecções pelo vírus influenza em vários estados do país no último trimestre tem assustado a população.

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De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a gripe tem gerado surtos regionais pelo país impulsionada pela introdução de uma nova cepa do subtipo A (H3N2), batizada de Darwin. A primeira identificação da nova cepa foi descoberta em amostras provenientes da cidade do Rio de Janeiro.

A Fiocruz explica que, atualmente, são conhecidos três tipos de vírus influenza: A, B e C. Os tipos A e B podem provocar epidemias sazonais em diversas localidades do mundo. Enquanto o C, costuma provocar alguns casos mais leves.

Ainda segundo a Fundação, o tipo A da influenza é classificado em subtipos, como o A (H1N1) e o A (H3N2). Já o tipo B é dividido em duas linhagens: Victoria e Yamagata.

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Mas todos os tipos podem provocar sintomas parecidos, como: febre alta, tosse, garganta inflamada, dores de cabeça, no corpo e nas articulações, calafrios e fadigas.

Segundo o pesquisador do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do IOC, Fernando Motta, a nova cepa Darwin, que foi recém-descoberta na Austrália, tem contribuído para um aumento de casos de gripe em um período atípico no Brasil.

De acordo com ele, o grande número de pessoas infectadas com o vírus da gripe também é resultado da combinação de uma circulação reduzida do vírus influenza em 2020 com a baixa adesão à campanha de vacinação desse ano.

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