Na madrugada desta quinta-feira, 30, morreu aos 83 anos, a escritora Lya Luft em Porto Alegre. Natural de Santa Cruz do Sul, Lya faleceu em casa.
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Segundo sua filha, Suzana Luft, a escritora lutava há 7 meses contra um melanoma, câncer descoberto já com metástase. Lya estava internada, mas pediu para ir para casa antes do Natal. Ainda de acordo com a filha, Lya morreu enquanto dormia.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), manifestou pesar pelo falecimento. “O RS perde um dos seus maiores nomes da literatura. Lya Luft nos deixa aos 83 anos e abre uma lacuna difícil de ser preenchida. Que Deus conforte a família e os amigos”, postou.
Imagem: Reprodução/Twitter
A Academia Riograndense de Letras também se manifestou.
“Comunico falecimento da Lya Luft, nossa escritora do ano, nesta madrugada. Nossa homenagem chegou em tempo e trouxe alegria aos seus últimos dias”, informou o presidente da entidade, Rafael Bán Jacobsen.
Além deles, várias personalidades se manifestaram nas redes sociais sobre o falecimento da escritora.
Lya era filha de descendentes alemães e foi incentivada pelos pais a desenvolver o hábito da leitura ainda na infância.
Se tornou uma das principais escritoras e tradutoras do país. Era mestre em Linguística e Literatura Brasileira, foi professora universitária e colunista das principais publicações jornalísticas brasileiras. Além disso, foi patronesse da Feira do Livro de Porto Alegre.
Publicou títulos de sucesso, como “Perdas e Ganhos”, “Pensar é Transgredir” e “As Parceiras”. Sua última publicação foi “As Coisas Humanas”, obra lançada no ano passado.
Em 2019, sofreu um infarto agudo do miocárdio e chegou a ficar internada para um procedimento cardiológico, em Porto Alegre. Dois anos antes, perdeu o filho, André, que sofreu uma parada cardiorrespiratória enquanto surfava, em Florianópolis.
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