Ícone do site Portal Norte

Família de ambientalistas que realizavam soltura de quelônios é assassinada no interior do Pará

No Pará, uma família de ambientalista foi morta a tiros no último domingo, 9, na área rural de São Félix do Xingu. A mãe, pai e filha foram encontrados por um filho do casal e pelo irmão Joene.

– Envie esta notícia no seu Whatsapp

– Envie esta notícia no seu Telegram

A família de ambientalistas desenvolviam projetos de proteção a animais além de realizar soltura de quelônios no rio. O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios do município de Marabá e pelo Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) do município de Redenção. Duas pessoas já foram ouvidas e vão prestar depoimento nesta quinta-feira, 13.

Eles moravam na região há vinte anos e os corpos teriam sido encontrados já em estado de decomposição na ilha da Cachoeira do Mucura. A suspeita é que o triplo homicídio a tiros tenha ocorrido há, ao menos, três dias. 
A principal suspeita da Polícia é que sejam pistoleiros, mas ninguém foi identificado.

__________________________________________

RELACIONADAS

Caso Beatriz: suspeito de matar criança de 7 anos com 42 facadas é identificado seis anos após o crime

Mais 10 mortes são registradas em Minas Gerais em decorrência das chuvas

Em São Paulo, mãe dá à luz cinco bebês

_____________________________________________

Crimes contra ambientalistas

De acordo com um relatório divulgado em setembro de 2021 pela Global Witness, uma Organização Não Governamental (ONG) internacional de direitos humanos e ambientais, 227 pessoas foram assassinadas em todo o mundo no último ano por defenderem os direitos humanos, ambientais e as terras onde vivem. A estatística mostra média de quatro ativistas assassinados toda semana desde a assinatura do Acordo de Paris, ocorrida em 2015. Vinte dessas mortes ocorreram no Brasil.

 

“Sabemos que por trás desses assassinatos, muitos ativistas e comunidades também sofrem tentativas de silenciá-los, com táticas como ameaças de morte, vigilância, abuso sexual ou criminalização – e que esses tipos de ataques são ainda menos reportados”, afirma ONG em seu relatório.

___________________________________________

 

  ACESSE TAMBÉM MAIS LIDAS     

 

 

 
 

 

 
 

 

 
 

 

 

 

 

 

Sair da versão mobile