A variante ômicron representa 97% dos casos de Covid-19 no Brasil. A cepa, identificada em novembro do ano passado, foi classificada como “variante de preocupação” pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O Estudo é das redes Vírus e Corona-ômica BR, vinculadas ao ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
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Em estados como Acre, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Rondônia e Santa Catarina a cepa foi identificada em 100% das amostras analisadas. Em Manaus, A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas confirmou durante a segunda semana de janeiro que há predominância de 93% da variante Ômicron entre os casos confirmados de Covid-19 no Amazonas. Diante do quadro, uma transmissão comunitária foi confirmada na capital.
“As nossas análises prévias demonstraram que a variante delta demorou cerca de 20 semanas a partir da sua detecção para alcançar 100% dos casos positivos. Enquanto, a variante ômicron, em 6 semanas, a partir da sua detecção inicial no Brasil. Tais resultados reforçam a superioridade de transmissão da ômicron em comparação com as demais variantes de SARS-CoV2 identificadas no país”, diz a pesquisa.
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Os casos da nova variante foram progressivamente aumentando, primeiro em novembro com (3,4%), dezembro (67,5) e janeiro (97%).
Em três meses, desde que a variante foi detectada no país, a rápida transmissibilidade fez com que o Brasil batesse novos recerdes de casos em diversos estados.
Nas últimas 24 horas, por exemplo, 168.495 novas infecções, chegando ao segundo maior número em dois anos de pandemia.
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