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Polícia investiga assassinato de congolês que foi espancado até a morte após cobrar por dias trabalhados em quiosque no Rio de Janeiro

O congolês Moïse Kabamgabe, de 24 anos, foi morto após ser agredido no Rio de Janeiro, na segunda-feira, 24.

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O jovem trabalhava por diárias em um quiosque na Barra da Tijuca.

De acordo com a família, o dono do quiosque estava devendo dois dias de pagamento. Moïse teria ido cobrar pelos seus dias trabalhados, quando foi agredido até a morte.

Câmeras de segurança flagraram as agressões que duraram cerca de 15 minutos.

De acordo com testemunhas, cincos homens agrediram o jovem com pedaços de madeira e um taco de beisebol.

O corpo da vítima foi encontrado amarrado em uma escada.

“Corda, amarram ele junto com as pernas e mãos. A polícia veio depois de 20 ou 40 minutos”, disse ao G1 o irmão da vítima, Djodjo Baraka Kabagambe.

No sábado, 29, a família do jovem realizou um protesto na praia da Barra exigindo mais informações.

Familiares falaram que só souberam da morte quase 12 horas depois.

Moïse Kabamgabe nasceu no Congo, na África, e veio para o Brasil em 2014 com a mãe e os irmãos, como refugiado político, para fugir da guerra e da fome. 

A Delegacia de Homicídios investiga o caso. Pelo menos oito pessoas já foram ouvidas, mas ninguém foi preso até agora.

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