Na manhã desta quinta-feira, 10, a Polícia Federal (PF) foi às ruas após investigações apontarem um esquema de fraude de documentos para burlar a fiscalização e o controle na aquisição, posse, porte e comercialização de armas de fogo e munições.
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Em parceria com representantes do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da 1ª Região Militar do Exército Brasileiro, 130 agentes estiveram em cidades da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, para cumprir 27 mandados de busca e apreensão.
As investigações começaram com uma denúncia de reiterada falsificação e uso de Certificados de Registro de Arma de Fogo (CRAFs) por criminosos, com objetivo de enganar a fiscalização para usar armamentos livremente.
No decorrer do processo de investigação, a PF verificou a falsificação de outros documentos expedidos pelo Exército Brasileiro, como Guias de Tráfego, Certificados de Registro (CRs) Requerimento para Aquisição de Arma de Fogo e Acessório.
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Segundo as investigações, despachantes, compradores e comerciantes estavam envolvidos no esquema. Muitas vezes, os adquirentes nem eram submetidos à avaliação psicológica e teste de capacidade técnica, que são essenciais na aquisição de arma de fogo.
Além disso, o armamento era entregue sem a Guia de Tráfego válida e sem efetuar a conferência de autenticidade documental, o que não está de acordo com a legislação federal em vigor.
Os investigados responderão pelos crimes de falsificação de documento público federal, uso de documento falso, comércio ilegal de arma de fogo e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, cujas penas máximas, somadas, podem chegar a 28 anos de prisão.
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