Segundo a Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento, a família do congolês Moïse Kabagambe poderá receber a concessão de outro quiosque no Rio de Janeiro, . Foi oferecido o quiosque Tropicália, onde o jovem foi espancado e morto no último dia 24 de janeiro, na Barra da Tijuca, mas os familiares de Mose temem não acham seguro.
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O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária da seccional fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil, Álvaro Quintão, disse aos familiareas do congolês que não se sentem seguros em assumir o quiosque onde ocorreu o crime. O órgão tem acompanhado a família do jovem congolês e promoveu uma manifestação na última terça-feira, 8, para pressionar pela solução do caso e repudiar a brutalidade e o racismo envolvidos no homicídio.
A família de Moïse já havia denunciado que sofreu intimidações por parte de policiais militares. Quintão explicou que a insegurança também se dá porque os ocupantes do quiosque teriam manifestado que não vão entregá-lo e pode haver mais envolvidos no crime ainda não identificados.
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A Secretaria de Estado de Polícia Militar informou, no início desta semana, que abriu uma investigação para apurar denúncias de intimidações à família de Moïse.
A investigação está sendo conduzida pela 2ª Delegacia de Polícia Judiciária (DPJM).
A Prefeitura do Rio disse em nota que está em contato com a família do jovem congolês e discute a melhor solução para eles.
“Não vemos impedimento para que assumam outro quiosque, se assim desejarem, podendo ser no Recreio, Parque Madureira ou até mesmo no Cais do Valongo”, disse a prefeitura, que afirmou que os detalhes estão sendo discutidos em conjunto com a Orla Rio, concessionária que administra os quiosques.
Além da concessão à família de Moïse, a prefeitura havia anunciado no último fim de semana que o quiosque seria transformado em um memorial e ponto de transmissão da cultura de países africanos.
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