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Cigarro eletrônico traz riscos graves à saúde, além de não tratar tabagismo

Os cigarros eletrônicos, também conhecidos como Vape, trás vários prejuízo à saude dos consumidores. Apesar de ser vendidos como mais “saudável” que os cigarros tracionais, os danos aos pulmões são iguais e algumas vezes superior.

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Uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade da Califórnia em San Diego, financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (EUA), mostrou que o consumo de cigarro eletrônico com nicotina foi menos eficaz do que outras estratégias para largar de fato o vício de fumar.

O monitoramento incluiu registros sobre tentativas de largar o vício, como chicletes e emplastros de nicotina, inaladores ou medicamentos como vareniclina e bupropiona.

O foco no estudo se deu há cinco anos porque quando houve um aumento na vendas do cigarro eletrônico com o marketing de que era mais saudável.

Médicos e cientistas ainda alertam que o cigarro eletrônico pode causar depedência, além de arritmias, infarto, derrame, câncer, entre outros.

Não trata o tabagismo

Em outubro de 2021, uma pesquisa publicada no periódico Jama demostrou que não há comprovação científica de que os dispositivos eletrônicos sejam uma forma de “tratar” o tabagismo.

De acordo com os autores, essas pessoas aumentaram os riscos de uma recaída ao tabagismo no ano seguinte em comparação com quem parou totalmente de utilizar cigarro eletrônico ou outro produto de tabaco.

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Covid-19

Outra pesquisa realizada pela Mayo Clinic, dos Estados Unidos, publicada no Journal of Primary Care & Community Health., revelou que pessoas infectadas com a Covid-19 que fumam cigarros eletrônicos tiveram os sintomas potencializados.

O estudo comparou 280 indivíduos infectados e fumantes com outras 1.445 pessoas da mesma idade e gênero que também contraíram o vírus, mas não usam o cigarro eletrônico.

A conclusão é que o produto potencializa os sintomas da Covid-19 como dores de cabeça, musculares e no peito, vômito, diarreia e perda de olfato e paladar.

As inflamações se acumulam e provocam mais sintomas nos infectados.

Pneumonia e lesões pulmonares

Juliet Roberts, de 18 anos, ficou intubada durante quatro dias após ser internada devido estar com falta de ar causada pelo uso de cigarro eletrônico.

A jovem usava o produto desde os 14 anos, o que causou danos permanentes nos pulmões.

Os médicos afirmaram o uso prolongado causou dano pulmonar e pneumonia na jovem. 

Ela não poderá trabalhar pelos próximos até que o pulmões se recuperem. O dano foi tão grave que ela não poderá praticar  qualquer exercício, sob risco de sofrer um ataque cardíaco.

O cigarro eletrônico causou uma dano tão grande, que durante a recuperação, se Juliet pegar uma gripe, poderá morrer por insuficiência respiratória aguda.

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