Carlos Wanzo Júnior, irmão do advogado palmeirense que morreu depois de ser agredido com soco por causa do resultado do Mundial de Clubes afirmou que a vítima e o suspeito já tinham desafeto.

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Segundo ele, as discussões entre Celso Wanzo e o torcedor do Corinthians Emerson Ricardo Fiamenghi começaram quando eles foram eleitos integrantes da administração do condomínio onde moravam.

“Meu irmão foi eleito conselheiro do prédio e as contas não batiam. Meu irmão pedia documentos, ele não entregava, meu irmão se desgostou, disse que não assinaria relatórios e pediu para sair do cargo de conselheiro do condomínio. Ele [Emerson] ficou bravo, achou que estava insinuando alguma coisa, mas na verdade estava mostrando os fatos da falta de documento. Então começaram a se desentender”, conta.

Ainda segundo Carlos, o fato de o crime ter ocorrido no dia da final do Mundial de Clubes, quando o Palmeiras perdeu para o Chelsea por 2 a 1, foi coincidência.

“Mas no dia do jogo eu acredito, não posso provar, ele chegou na porta da garagem, tem vizinhos, câmeras, começou a xingar se dirigindo ao meu irmão e no meio disso ele disse que o time não tinha mundial. Mas não foi isso. Se não tivesse jogo do Palmeiras, fosse do São Paulo, Fluminense, ele estaria da mesma forma tentando atingir meu irmão.”

“Eles já tinham se desentendido, [Emerson] falou que ia matar, ele é uma pessoa agressiva. […] Ele já perseguia meu irmão, independente de futebol, time. O futebol é um esporte maravilhoso, mas infelizmente existem torcedores fantasiados, que são assassinos fantasiados de torcedores”, diz.

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Sobre o crime

O corintiano Emerson Ricardo Fiamenghi, suspeito de matar o advogado Celso Wanzo, após a final do Mundial de Clubes, no sábado, 12, se entregou à polícia depois que a Justiça decretou a prisão preventiva dele, no domingo, 13.

O crime aconteceu em um condomínio em São José do Rio Preto, interior de São Paulo.

O síndico chegou a ser preso em flagrante, ainda no sábado, pagou fiança de R$ 5 mil e foi liberado, já que o caso foi inicialmente registrado como lesão corporal de natureza grave, pois Celso ainda estava vivo.

Porém, após a morte do advogado no hospital, a Justiça decretou a prisão preventiva de Emerson.

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