Na madrugada desta sexta-feira, 18, sirenes voltaram a tocar no Morro da Oficina, um dos locais mais devastados pela tempestade que destruiu parcialmente Petrópolis, no Rio de Janeiro.

Os sons de alerta eram intercalados com pedidos para moradores buscarem um lugar seguro. Este é o quarto dia de buscas.

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Segundo o Corpo de Bombeiros, o número de mortos chegou a 120. Dos 101 corpos que estavam no Instituto Médico Legal (IML), 65 são de mulheres e 36 de homens. Desses, 13 são menores e, ao todo, 33 corpos foram identificados.

Nesta sexta-feira, o tempo permanece instável em Petrópolis. Voltou a chover forte na noite de quinta, 17, o que fez a Defesa Civil acionar as 14 sirenes do primeiro distrito, para aviso de previsão de chuva forte na região.

Por causa do mau tempo e do terreno instável, as buscas a desaparecidos foram suspensas à noite para garantir a segurança das equipes.

A Defesa Civil do município também disparou sirenes nessas localidades: 24 de maio; Ferroviários; Vila Felipe – Chácara Flora 2; Sargento Bohning; São Sebastião – Adão Brand; São Sebastião – Vital Brasil; Siméria.

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Segundo a Polícia Civil, foram feitos 116 registros de desaparecimentos, mas não se sabe quantos desses já foram encontrados.

A Delegacia de descoberta de paradeiros (DDPA) mandou quase todo seu efetivo para Petrópolis.

Quatro equipes passaram o dia de quinta-feira fazendo uma varredura em hospitais, abrigos e escolas para identificar as pessoas desaparecidas.

Segundo a Secretaria Estadual de Defesa Civil, 24 pessoas foram resgatadas com vida e 705 pessoas foram encaminhadas para os 33 pontos de apoio montados na cidade em igrejas e escolas da rede pública municipal.

A Prefeitura decretou estado de calamidade pública e informou que as equipes dos hospitais foram reforçadas para o atendimento às vítimas. Quem tiver parentes desaparecidos deve procurar a delegacia.

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