Sete mandados de prisão preventiva e 15 mandados de busca e apreensão estão sendo realizados na manhã desta segunda-feira, 21, em Macapá, no Amapá.
A ação faz parte da Operação Addams deflagrada pela Polícia Federal (PF) e o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO).
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O objetivo da operação é reprimir ações de um grupo criminoso que atua dentro e fora do sistema prisional do Estado, praticando diversos crimes, dentre tráfico de drogas, homicídios, roubos, furtos e outros.
Cerca de 50 policiais da PF cumprem os mandados nos bairros: Perpétuo Socorro, Laguinho, Brasil Novo, Cidade Nova, Santa Rita e Trem, sendo uma delas no município de Santana, no bairro Baixada do Ambrósio.
Houve ainda cumprimento de mandados de busca e apreensão e prisão no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (IAPEN), tanto em pavilhões, quanto na enfermaria da Penitenciária.
As ações contaram com o apoio da Polícia Militar do Amapá, disponibilizando mais de 70 policiais, por meio de seus destacamentos especializados.
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Investigações
As investigações tiveram início após apreensões de documentos e objetos eletrônicos realizadas no início deste ano na enfermaria do IAPEN.
O material que estava em posse irregular de um interno foi analisado pela Polícia Federal e pelo GAECO, que constataram elementos que apontam para o cometimento dos crimes de tráfico de drogas, inclusive interestadual, associação para o tráfico e organização criminosa, cujas penas, somadas, podem alcançar 50 anos de reclusão.
Os Órgãos identificaram ainda que o esquema criminoso incluía não só a venda de drogas no Amapá, mas também a distribuição dela para outros Estados da Federação, sob a responsabilidade de uma das lideranças de facção criminosa atuante no Estado, que foi presa preventivamente hoje.
A investigação apontou também a intenção da facção criminosa em eleger um candidato para atuar em prol dos interesses da organição criminona tendo assim um representante político dentro dos poderes do Estado brasileiro.
A investigação ainda constatou fortes indícios que uma das lideranças da organização criminosa, que estava custodiado na enfermaria do IAPEN, simulava um problema de saúde, para permanecer no local de sua preferência, com maiores benefícios.
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