O coveiro, Gleibson Roberto, de 36 anos, virou uma celebridade no Brasil após os seus vídeos viralizarem nas redes sociais. Nos vídeos ele apresenta conteúdos e desmistifica a profissão.
O coveiro responde perguntas com embasamento, além de mostrar os processos do cotidiano.
– Envie esta notícia no seu Whatsapp
– Envie esta notícia no seu Telegram
Os vídeos de exumação tem mais de 1,5 milhão de visualizações. Foi através da sugestão de uma prima que ele começou a gravar os vídeos para as redes sociais.
Em entrevista para a BBC News, ele explica que os vídeos são produzidos com ajuda de um advogado para não violar nenhuma lei.
“Sempre faço com a responsabilidade de não expor a pessoa. Consultei um advogado para ver o que poderia ou não fazer, e agora consigo produzir esse conteúdo com ética, desmistificando uma profissão que sofre com más impressões”, disse Gleibson à BBC News Brasil.
________________________
RELACIONADAS
+ Desalojado, coveiro passa a morar em cemitério de Petrópolis, no RJ
_________________________
Gleibson é concursado da prefeitura de Santo Amaro, no interior de Sergipe. Ele cumpre uma carga horária de 30 horas semanais.
O coveiro colocou seu número de telefone numa placa na entrada do cemitério, o que chama carinhosamente de “Disk Coveiro”.
Ele tem o controle de tudo o que acontece no cemitério porque anota os detalhes num caderno. Não há computador, então todo o processo é feito à base de caneta e papel. Ele sabe onde estão todos os corpos, tem o contato do familiar responsável e é quem trata de tudo.
No cemitério, inclusive, ele resolve a maioria dos problemas técnicos e sofre com a falta de abastecimento de alguns materiais. São os familiares que chegam junto com doações porque gostam de ver o lugar preservado.
______________________________________
ACESSE TAMBÉM MAIS LIDAS