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Grupos bolsonaristas e antivacina tentam driblar bloqueio do Telegram buscando novas alternativas

Após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar a suspensão do uso da plataforma Telegram no Brasil, grupos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro começaram se mobilizar para encontrar alternativas à proibição. As informações são do Estadão.

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A plataforma é muito utilizada por grupos bolsonaristas. O principal canal do presidente na rede social tem cerca de 1,1 milhão de inscritos. Na plataforma, grupos podem ter até 200 mil usuários.

Após o anúncio, grupos bolsonaristas divulgaram forma de como usar uma rede virtual privada (VPN) ou ter acesso a um proxy, que podem mascarar a origem do acesso do usuário.

Grupos antivacina e admiradores de Adolf Hitler também divulgaram formas de burlar o bloqueio.

A ação foi recomendada por influenciadores como o blogueiro Allan dos Santos, que teve sua conta original banida no Brasil em 26 de fevereiro. 

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O influenciador bolsonarista Bernardo Küster postou duas possíveis alternativas de proxy, com endereços para Estados Unidos e outros países europeus. A mensagem recirculou em grupos antivacina.

“Nesse novo Brasil, aprenda a usar VPN e criar uma conta no Gettr e no Clouthub”, escreveu 

Poucos minutos depois da postagem, ele foi novamente banido da plataforma.

O Gettr se define como uma rede social que “rejeita a censura política e a ‘cultura do cancelamento’”.

O Clouthub é uma outra rede para o qual grupos de extrema-direita migraram em massa.

Administradores de páginas em apoio a Bolsonaro criaram canais na rede social Discord para que os seguidores migrassem. A plataforma permite que usuários se comuniquem por texto e por voz. Apenas membros dos grupos podem saber o conteúdo das mensagens.

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