Givaldo Alves, de 48 anos, que foi espancado pelo personal trainer Eduardo Alves, após ser flagrado mantendo relações sexuais com a mulher dele, Sandra Fernandes, em Planaltina, no Distrito Federal, afirmou nesta quarta-feira, 23, que a relação foi consensual.

“Quer namorar comigo? (…) Pode ser no meu carro”, relatou Givaldo, que vive em situação de rua, em entrevista ao jornalista Léo Dias, do site Metrópolis.

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A agressão aconteceu no dia 9 de março e o caso viralizou no Brasil.

Segundo o personal trainer, a mulher teve um surto psicótico e foi vítima de estupro.

Givaldo Alves afirmou que a relação com Sandra Fernandes foi consensual. Ele contou que foi a própria mulher do personal trainer que o convidou para entrar no carro.

“Eu andava pela rua e ouvi um grito: “’Moço, moço’. (…) Olhei para trás e só tinha eu. (…) E ela confirmou comigo dizendo: ‘Quer namorar comigo?’. (…) Moça, eu não tenho dinheiro, sou morador de rua. Não tenho dinheiro nem para te levar ao hotel”. Então ela disse: “Pode ser no meu carro”, relatou.

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Agressão

Durante a entrevista, o homem em situação de rua afirmou que as imagens das câmeras, que flagraram as agressões sofridas por ele, comprovam que não houve estupro.

“Deus me colocou em um lugar cercado por câmeras que comprovam não ter havido nada disso [estupro]. Se fosse outro morador de rua, possivelmente já estaria preso”, comentou.

Givaldo alega também que só tomou conhecimento de que a mulher era casada quando recebia atendimento médico no hospital.

Até aquele momento, ele disse ter achado que estava sendo vítima de uma retaliação após testemunhar um homem, em um carro, arrastando propositalmente uma mulher na região, dias antes.

Sequelas

Por conta das agressões, Givaldo ficou com um edema no olho e uma costela quebrada.

O vídeo

Conforme noticiou o Portal UOL, a agressão foi registrada por câmeras de segurança de uma casa na rua em que o carro estava estacionado. Em pouco tempo, o vídeo começou a circular nas redes sociais e popularizou na internet.

As imagens mostram o homem batendo no para-brisa do carro, por alguns segundos, até conseguir abrir a porta do veículo.

Em seguida, ele começa a agredir o “sem-teto” ainda dentro do carro.

Pouco tempo depois, o personal aparece falando ao telefone e agredindo o homem novamente, dessa vez fora do veículo, enquanto a mulher se veste.

Em determinado momento, a mulher se ajoelha no chão enquanto o homem continua a apanhar.

O personal

O personal trainer Eduardo Alves, 31, ligou para o 190, ainda durante as agressões, e alegou que a esposa, Sandra Fernandes, era vítima de um estupro.

Ao chegar na 16ª Delegacia de Polícia, em Planaltina, responsável por investigar o caso, ele explicou sua versão dos fatos e disse que a mulher estava com problemas psicológicos e saiu com a mãe dele no dia do ocorrido.

“Ele (Eduardo) relatou que, após ajudar um morador de rua em Planaltina, as mulheres (mãe e esposa) haviam se separado. Ele procurou pela esposa e, ao avistar o carro estacionado, imediatamente se aproximou, momento em que viu a mulher com um homem, tendo relações (sexuais). Nesse momento entrou em luta corporal”, afirmou nota da Polícia Civil.

Em depoimento, o personal falou que passou quatro horas procurando a mulher e tentando ligar para o telefone dela, que estava desligado.

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