A Polícia Federal concluiu que não há elementos de crime na conduta do presidente Jair Bolsonaro no caso em que ele foi acusado de suposta interferência na autonomia da corporação

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O relatório com a conclusão foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira, 30.

O documento é parte do inquérito aberto em 2020 pelo Supremo, que atendeu a um pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), que teve como base uma acusação do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro.

Moro, quando se demitiu do cargo de ministro da Justiça, disse que Bolsonaro tentou interferir em investigações da PF ao cobrar a troca do chefe da Polícia Federal no Rio de Janeiro e ao exonerar o então diretor-geral da corporação, Mauricio Valeixo, indicado pelo próprio Moro.

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De acordo com a PF, Bolsonaro estava sendo investigado pelos crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de Justiça e corrupção passiva privilegiada.

O relatório afirma que a Polícia Federal concluiu que não houve elementos suficientes para caracterizar a ocorrência das infrações. O documento também concluiu que não houve delito na atuação do ex-ministro Sérgio Moro.

“Concluímos que, dentro dos limites da investigação traçados pelos Exmos. Ministros Relatores, no âmbito da esfera penal, não há nos autos elementos indiciários mínimos de existência de materialidade delitiva imputada ao Senhor Presidente da República Jair Messias Bolsonaro assim como também ao Senhor Sérgio Fernando Moro”, afirma o documento.

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