A mãe do policial federal Lucas Valença, o Hipster da Federal, morto aos 36 anos, defende que houve legítima defesa por parte do auxiliar de almoxarifado que matou o filho dela. 

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O crime aconteceu na noite de 2 de março deste ano, na Zona Rural de Buritinópolis, no nordeste de Goiás.

Em depoimento para a Polícia Civil, a pastora Maurícia Valença contou o que sabia sobre a história e morte do filho. 

Lucas morreu com um único tiro abaixo do peito, quando tentou invadir uma casa, em um aparente surto psicótico.

“Foi em legítima defesa. Esse rapaz é inocente. Eu não tenho nenhuma dúvida disso. Ele agiu porque não era fácil sustentar uma situação dessa. Ele agiu em legítima defesa. Ele não é culpado”, disse ela em depoimento gravado.

A Polícia Civil indiciou o auxiliar de almoxarifado que matou Lucas por posse ilegal de arma, já que ele possuía uma arma de cano longo modificada e sem documentação. 

No entanto, o delegado Alex Rodrigues concluiu que houve legítima defesa ao atirar no policial federal. 

O inquérito foi remetido ao Judiciário na última terça-feira, 12.

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Histórico

Lucas Valença ficou conhecido nacionalmente depois de participar da prisão do ex-deputado federal Eduardo Cunha. Segundo a família, ele tinha uma vida normal e o surto que teve no período da sua morte foi sem precedentes.

“Dois anos atrás, ele teve um surto, mas não chegou perto do que aconteceu. Ele iniciou tratamento, mas o psiquiatra achou que ele estava muito bem, que poderia ser um episódio isolado. O médico teria dito que não era necessário (continuar o tratamento). Ele não tinha chegado em diagnóstico nenhum de patologia psíquica”, resumiu a pastora Maurícia.

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