No início deste ano, os cartórios brasileiros registraram o maior número de recém-nascidos identificados somente com o nome da mãe.

– Envie esta notícia no seu Whatsapp

– Envie esta notícia no seu Telegram

Foram registrados 56,9 mil bebês por mães solo, de janeiro a abril. Em comparação com o mesmo período de anos anterioressse, esse é um número muito maior.

De acordo com o levantamento, em 2018, foram registrados 51,1 mil recém-nascidos somente como o nome materno. No ano seguinte, foram 56,3 mil. Em 2020, o número diminuiu e passou para 52,1 mil. Em 2021, 53,9 mil crianças não tiveram o pai reconhecido na certidão de nascimento.

O estudo também aponta diminuição do total de nascimentos de recém-nascidos neste ano, totalizando 858 mil. Em 2018, foram 954,9 mil.

______________________

RELACIONADAS

+ No Amazonas, mais de 7 mil bebês que nasceram neste ano não têm o nome do pai na certidão de nascimento

+ Cartórios do Brasil terão plataforma on-line para unificar registros públicos

Amazonas registra maior número de mães solos desde 2018, aponta Anoreg-AM

______________________

Os dados foram divulgados pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) e obtidos a partir do Portal da Transparência do Registro Civil.

Na plataforma, é possível acessar o módulo Pais Ausentes, que mostra os registros realizados nos 7,6 mil cartórios do Brasil.

No Amazonas, no mesmo período, foram registradas 2.655 crianças somente com o nome materno. O maior número absoluto e percentual para o mesmo período desde 2018.

De acordo com regras determinadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), caso o pai não queira reconhecer o filho, a mãe pode indicá-lo com genitor no cartório, que deverá comunicar o fato aos órgãos competentes para início do processo de investigação de paternidade.

________________________________

 

ACESSE TAMBÉM MAIS LIDAS