Em manuscrito, Elize Matsunaga, presa há 10 anos por matar e esquartejar o marido, conta que recebe na prisão centenas de cartas de vários estados com pessoas que se sensibilizam com sua história.
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Ela conta que entre os diversos recados, também recebe pedidos de casamento de admiradores apaixonados.
“Em um ano, Elize recebeu centenas de cartas de vários lugares do Brasil. Com tentativas de evangelização, pedidos de casamento, amizade e palavras de conforto. Infelizmente não pode responder a todas”, conta no livro.
Elize Matsunaga cumpre pena por matar e esquartejar o marido, Marcos Kitano Matsunaga, empresário herdeiro da indústrias de alimentos Yoki, em 19 de maio de 2012 no apartamento do casal, na Zona Oeste de São Paulo. À época, ele tinha 42 anos e ela, 30.
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Dez anos após o crime, Elize quer publicar o livro autobiográfico “Piquenique no Inferno”, que escreveu à mão na prisão, para pedir perdão à filha, que está impedida de ver desde 2012.
Ela diz que cometeu sozinha o crime contra Marcos Matsunaga para se proteger das ofensas e agressões do marido.
A expectativa dela é a de que a menina, atualmente com 11 anos, possa ler a obra um dia e conhecer a versão da mãe.
“Minha amada [filha], não sei quando você lerá essa carta ou se um dia isso irá acontecer. Sei o quão complicada é nossa história, mas o que eu escrevo aqui não se apagará tão fácil”, escreve Elize.
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