O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ministro das Comunicações, Fábio Faria, falaram, nesta sexta-feira, 20, em entrevista coletiva, sobre o projeto da Starlink, que vai conectar 19 mil escolas na zona rural do país à internet e também monitorar a Amazônia.

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Sem dar detalhes, prazos e custos, Bolsonaro disse que o acordo com Elon Musk é como um “início de namoro”.

“É a primeira vinda aqui, um primeiro contato, o início de um namoro. Tenho certeza que vai acabar em casamento brevemente. Ele é uma pessoa bastante objetiva e quer concretizar o seu sonho de forma mais rápida possível”, falou o presidente.

Bolsonaro se reuniu com o bilionário Elon Musk na manhã desta sexta-feira, 20, em um hotel de luxo em Porto Feliz, São Paulo.

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Na ocasião, o  programa “Conecta Amazônia” foi anunciado.

A reunião teve como assunto principal as iniciativas tecnológicas para a proteção da Amazônia, com uso de satélites para levar internet e monitoramento do desmatamento na região.

Faria disse que Musk tem autorização para colocar 40 mil satélites em cima da Amazônia, mas nenhum contrato foi assinado até o momento. 

“Se o governo brasileiro puder ter as informações [dos satélites] para poder agir, será bem melhor. Ele precisa instalar uma ‘porta de entrada’ para a região norte e a empresa está correndo para isso. Ele vai definir a data, mas nos próximos meses isso deve ocorrer”, disse.

Bolsonaro afirmou que, com a ajuda dos satélites de Musk, iria por um “ponto final” nas questões de incêndio, focos de calor e desmatamento ilegal na região.

“A Amazônia está no coração do mundo inteiro. E esse é o oferecimento dele, inclusive, levar internet para toda a região. Isso é muito bem-vindo. E, com isso, se mostra para o mundo a verdade sobre aquela região tão cobiçada, e não é de hoje, por outros países. Ao se levar a verdade, vamos mostrar que a Amazônia é preservada”, explica.

O presidente também disse que falou com Musk sobre a bateria de nióbio, mas que isso não está no radar do empresário.

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