A Polícia do Rio de Janeiro vai investigar se a madrasta suspeita de envenenar os enteados também provocou a morte do ex-marido e de uma vizinha, que morreram repentinamente e até hoje não se descobriu as causas das mortes.
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Cíntia Mariano Dias Cabral, de 49 anos, foi presa na sexta-feira, 20, suspeita de envenenar dois enteados com chumbinho no feijão. Fernanda Carvalho Cabral, de 22 anos, morreu após passar 13 dias internada.
A polícia agora também vai investigar as mortes “misteriosas” de duas pessoas próximas a suspeita, o ex-marido e a vizinha. Autoridades policiais ainda não divulgaram detalhes.
A investigação aponta que a madrasta tenha envenenado os filhos do atual marido adicionando chumbinho, popular veneno para matar ratos, à comida servida a eles.
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Os crimes aconteceram em intervalo de dois meses.
O policial explica ainda, que a suspeita sobre o envenenamento contra Fernanda, que morreu no dia 28 de março, só surgiu após o irmão mais novo, Bruno, aparecer com os mesmo sintomas que a jovem, no dia 15 maio, após voltar da casa da madrasta.
O menino sentiu falta de ar, visão turva, sudorese e língua enrolando, igual a irmã.
Bruno foi internado e conseguiu se recuperar.
Após o adolescente passar mal, a mãe dele, Jane Carvalho Cabral, desconfiou de envenenamento e procurou a polícia.
“Ele já veio de lá com uma ansiedade, bem preocupado e achando que tinha acontecido algo estranho porque quando reclamou do feijão amargo de pedrinhas azuis, ela arrancou o prato da mão dele, colocando mais feijão e entregando pra ele depois. Quando ele veio pra cá, ele já veio perguntando como fazia pra vomitar. Mais ou menos uns 40 minutos depois, começou todo o desespero que foi o que a Fernanda sentiu. Na mesma hora eu imaginei que o gosto amargo desse feijão poderia ser o suposto veneno”, contou a mãe dos jovens.
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