O Superior Tribunal de Justiça (STJ) marcou para dia 28 de junho a 1º de julho as audiências para ouvir 112 testemunhas e 14 réus envolvidos na Operação Sangria

O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), o vice Carlos Almeida (PTB), e outras 14 pessoas foram denunciados pela Procuradoria Geral da República (PGR) no dia 26 abril de 2021 por suposto envolvimento em um esquema de corrupção no enfrentamento da pandemia no estado.

– Envie esta notícia no seu Whatsapp

– Envie esta notícia no seu Telegram

Wilson Lima é apontado pela Procuradoria Geral da República (PGR), como o chefe da organização criminosa.

O caso investiga o superfaturamento na compra de respiradores para o Governo do Amazonas durante a pandemia em 2020.

Audiência

O Ministro Francisco Falcão, do STJ, estabeleceu no dia 19 de maio, as datas, local, providências como perícias e elencou as testemunhas pautadas pelos réus na ação penal, resultante da operação sangria.

No período, serão ouvidos na sede da Justiça Federal e da Polícia Federal em Manaus, de forma presencial e por videoconferência.

O Juiz Leandro Cadenas Prado é quem vai presidir as audiências apartir horário de 9h30, durante o período estabelecido pelo ministro.

No dia 28 está previsto para que o juíz ouça 26 indicados pelos réus e, no dia seguinte, outros 19 depoimentos deverão ser colhidos por 6 envolvidos na operação.

_____________________________________

RELACIONADAS

STJ julga denúncia contra governador Wilson e vice Carlos Almeida por suspeita de desvios de recursos na pandemia

+STJ: relator vota por tornar governador Wilson e vice Carlos Almeida réus em desvio de recursos da pandemia, no AM

+ Por unanimidade, STJ torna réu governador do AM, Wilson Lima, no escândalo dos respiradores na pandemia

+ STJ nega recurso, e Wilson Lima, vice e demais acusados seguem como réus em processo que envolve respiradores

+ Policia Federal pede a prisão de seis investigados na Operação Sangria

_____________________________________

As investigações 

O pedido do Ministério Público tem como base documentos, depoimentos e trocas de mensagens entre os investigados apreendidas em 2020.

A investigação foi provocada a partir de denúncias de que 28 aparelhos respiradores haviam sido comprados em uma loja de vinhos.

Em junho do ano passado, Wilson Lima foi alvo de mandados de busca e apreensão da Polícia Federal ligados à investigação da compra de respiradores.

Na época, a força-tarefa da PF e do Ministério Público Federal chegou a prender a então secretária de saúde do estado Simone Papaiz.

O ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi quem determinou as ações que incluíram bloqueio de bens dos acusados no valor R$ 2,976 milhões.

Segundo a investigação, foram identificadas compras superfaturadas de respiradores, direcionamento na contratação de empresa, lavagem de dinheiro, e montagem de processos para encobrir crimes praticados com a participação direta do governador.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceitou a denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) e decidiu por maioria (12 votos a zero) tornar réus o governador Wilson Lima (PSC) e outras 13 pessoas, incluindo o vice Carlos Almeida (PTB), por suposto envolvimento em um esquema de corrupção no enfrentamento da pandemia no Amazonas.  

A denúncia foi apresentada no dia 26 de abril pela PGR, que estima prejuízo superior a R$ 2 milhões aos cofres públicos.

Na denúncia da subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, ela cita que “instalou-se no governo do Amazonas, sob o comando de Wilson Lima, uma verdadeira organização criminosa que tinha por propósito a prática de crimes contra a Administração Pública, especialmente a partir do direcionamento de contratações de insumos para enfrentamento da pandemia, sendo certo que, em pelo menos uma aquisição, o intento se concretizou”, diz a subprocuradora-geral em trecho do documento.

Réu

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu no dia 20 de setebmro de 2021, por maioria (12 votos a zero) tornar réus o governador Wilson Lima (PSC) e outras 13 pessoas, incluindo o vice Carlos Almeida (PTB), por suposto envolvimento em um esquema de corrupção no enfrentamento da pandemia no Amazonas.

A denúncia foi apresentada no dia 26 de abril pela PGR, que estima prejuízo superior a R$ 2 milhões aos cofres públicos.

Na denúncia da subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, ela cita que “instalou-se no governo do Amazonas, sob o comando de Wilson Lima, uma verdadeira organização criminosa que tinha por propósito a prática de crimes contra a Administração Pública, especialmente a partir do direcionamento de contratações de insumos para enfrentamento da pandemia, sendo certo que, em pelo menos uma aquisição, o intento se concretizou”, diz a subprocuradora-geral em trecho do documento.

__________________________________

ACESSE TAMBÉM MAIS LIDAS