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VÍDEO: trecho da BR-174 está completamente alagado por conta da cheia deste ano

Trecho da BR-174, principal rodovia que liga o Amazonas a Roraima, está alagado pela cheia que afeta vários municípios dos dois estados, o que dificulta o tráfego de caminhões e o escoamento de produções.

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A inundação ocorre por conta do aumento do nível do Rio Itã, entre os municípios de Caracaraí e Rorainópolis, no Sul de Roraima.

Em entrevista ao “Programa Agora”, o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros do Amazonas, Sérgio Alexandre, falou sobre a situação da rodovia.          

“O caminhoneiro com a br-174 vem sofrendo já uns três anos com essa situação, mas a situação só tem piorado, e com a chegada das chuvas e a subida dos rios a situação ficou ainda pior”, disse o presidente.

Sérgio falou ainda que lamenta que a cidade de Manaus tenha que importar produtos que não sejam regionais por conta da inundação da rodovia.

O presidente do Sindicato dos Caminhoneiros também aproveitou o momento para falar sobre a falta de estrutura que afeta a BR, mesmo fora do período de cheia.

“Na BR-174, o trecho da reserva não pode mais ser chamado de rodovia, estamos chamando de ramal da reserva, porque o asfalto já se foi todo e é um trecho que a gente fazia 1h30 a 2h, agora, o caminhoneiro está levando 5 horas somente no trecho da reserva, hoje não é mais possível nós sairmos de Boa Vista no raiar do sol e chegarmos em Manaus no pôr do sol devido às péssimas condições”, lamentou.

Greve

Durante a entrevista, Sérgio também falou sobre as a ameaça de uma nova greve dos caminhoneiros.

“A iniciação da discussão de uma paralização vem se dando já há alguns dias, com a publicação da nova tabela de frete, a gente não fica conformado porque a tabela de frete não é cumprida e as entidades sindicais e a categoria, nós não temos um instrumento pra fazer esse reajuste do frete”, explicou.

Em 2018, o Brasil viveu sua maior paralização de caminhoneiros. As manifestações duraram 10 dias e ocorreram devido ao aumento do preço do óleo diesel.

Veja o vídeo da entrevista:

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