Sete em cada 10 brasileiros discordam que a ideia de armas traz mais segurança para a população brasileira.
É o que aponta uma pesquisa do instituto Datafolha, divulgado nesta terça-feira, 31.
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Questionados se “a sociedade brasileira seria mais segura se as pessoas andassem armadas para se proteger da violência”, 72% dos entrevistados discordaram da afirmação.
Os que concordam com a ideia representam 26%.
A pesquisa ouviu 2.556 pessoas entre os dias 25 e 26 de maio, em 181 cidades brasileiras.
A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
Veja a pesquisa:
A sociedade seria mais segura se as pessoas andassem armadas para se proteger da violência?
Concorda: 26%
Não concorda nem discorda: 1%
Discorda: 72%
Não sabe: 1%
O percentual que discorda da afirmação é maior entre mulheres (78%), pessoas que se autodeclaram pretas (78%) e com menor faixa de renda, de até dois salários mínimos (75%).
Entre os que concordam com a ideia estão os entrevistados do sexo masculino (32%), da Região Norte (32%) e com renda familiar de mais de dez salários mínimos (37%).
É preciso facilitar o acesso de pessoas às armas?
Concorda: 28%
Não concorda nem discorda: 0%
Discorda: 71%
Não sabe: 1%
A proporção dos que discordam com a afirmação é maior entre mulheres (77%), pessoas que se autodeclaram pretas (78%) e jovens de 16 a 24 anos (75%).
Os que mais concordam com a afirmação são homens (35%), pessoas da Região Norte (34%) e pessoas com renda superior a dez salários mínimos (37%).
O levantamento também questionou aos entrevistados se “o povo armado jamais será escravizado”, frase que o presidente Jair Bolsonaro (PL) já usou para defender o armamento da população.
A maioria das respostas (69%) discordou da afirmação e 28% disseram concordar. Os que não sabem são 3% e os que não concordam nem discordam 1%.
A proporção que discorda com a afirmação é maior entre mulheres (73%), pessoas que moram no Sudeste (73%) e pessoas que se autodeclaram pretas (73%).
Os que mais concordam são brasileiros do Norte do país (40%), pessoas com renda superior a dez salários mínimos (41%) e empresários (52%).
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