Neste domingo, 12, manifestantes, amigos e parentes se reuniram na Praia da Copacabana, no Rio de Janeiro, para perdir respostas sobre o desaparecimento do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira.
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Os dois desapareceram na região da reserva indígena do Vale do Javari, no último domingo, 5.
Os manifestantes vestiam camiseta branca com uma foto dos desaparecidos, com a seguinte pergunta: Onde estão Dom Phillips e Bruno Pereira?
A manifestação começou lugar onde Dom costumava praticar stand-up paddle. Em seguida, os protestantes caminharam pelo local.
Dom Phillips, colaborador do jornal britânico The Guardian, e Bruno Pereira, servidor licenciado da Fundação Nacional do Índio (Funai), saíram da comunidade ribeirinha de São Rafael em direção à cidade de Atalaia do Norte (AM), quando sumiram sem deixar vestígios há uma semana.
Na última sexta-feira, 10, a Polícia Federal (PF) no Amazonas informou que equipes de busca encontraram material orgânico, “aparentemente humano”, em uma área próxima ao porto de Atalaia do Norte.
Ainda não há informação se a amostra recolhida tem alguma relação com o desaparecimento de Dom Phillips e de Bruno Pereira.
As buscas na região estão sendo feitas com apoio da Marinha, que enviou ao local uma equipe de Busca e Salvamento (SAR) da Capitania Fluvial de Tabatinga, com lancha, helicóptero, embarcações e uma moto aquática.
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Vestígios de sangue
A Polícia Federal (PF) informou na quinta, 9, que foram encontrados vestígios de sangue na embarcação de Amarildo da Costa de Oliveira, 41 anos, conhecido como ‘Pelado’, preso em flagrante, na terça-feira, 7.
O material coletado está sendo periciado em Manaus.
Prisão temporária
Foi decretada prisão temporária de Amarildo da Costa de Oliveira, o Pelado, suspeito de envolvimento nos desaparecimentos.
A prisão foi decretada durante a audiência de custódia do suspeito, que aconteceu na tarde desta quinta-feira.
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