Cintia Mariano Cabral teve a prisão temporária prorrogada pela Justiça. Ela é suspeita de envenenar seus dois enteados.

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Uma das vítimas, Fernanda Carvalho Cabral, de 22 anos, acabou morrendo.

Bruno, de 16 anos, irmão de Fernanda, sobreviveu e o seu material orgânico serviu para análise no Instituto Médico Legal.

O juiz Alexandre Abrahao Dias Teixeira, da 3ª Vara Criminal, atendeu pedido do Ministério Público e prorrogou a prisão temporária por mais 30 dias.

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No pedido, o MP cita como prova material um exame do IML que comprova que Bruno foi envenenado com chumbinho.

“O Ministério Público requer prorrogação da prisão temporária de Cintia Mariano Dias Cabral tendo como lastro a investigação da 33ª DP, a necessidade de se cumprir rapidamente as diligências remanescentes. A materialidade do tipo imputado à indiciada encontra-se evidente nas peças da presente investigação, notadamente no laudo de exame de material acostado ao index 56”, diz trecho do documento.

O laudo do IML, mencionado pelo Ministério Público, cita explicitamente o veneno chumbinho como tendo sido encontrado no material gástrico de Bruno que foi analisado.

“O exame laboratorial, análise do lavado gástrico, realizado no laboratório do Instituto Médico Legal, revelou a presença de 04 grânulos esféricos diminutos, de coloração azul escura. Forma esta de apresentação de raticida amplamente e cladestinamente comercializado, conhecido como ‘chumbinho'”, diz trecho do laudo.

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