O presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais para criticar a legislação que autoriza o aborto e que permitiu a uma menina de 11 anos que foi estuprada a interromper a gravidez.
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Ele afirmou que “não se discute a forma como ele [o feto] foi gerado, se está amparada ou não pela lei”.
O presidente disse também saber que se trata de um caso sensível e que tanto a criança como o feto são vítimas.
Bolsonaro afirmou, ainda, que pediu aos ministérios da Justiça e dos Direitos Humanos que investiguem o caso.
A menina de 11 anos conseguiu realizar o aborto na quarta-feira, 22, em um hospital federal de Santa Catarina após semanas impedida por uma decisão judicial.
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Entenda o caso
A criança foi vítima de estupro no início deste ano e só descobriu estar com 22 semanas de gestação ao ser encaminhada a um hospital em Florianópolis, onde teve o pedido de interrupção da gravidez negado.
A menina ficou mantida pela Justiça em um abrigo da Grande Florianópolis para evitar que fizesse um aborto autorizado.
Somente na terça-feira, 22, a menina foi liberada para sair do abrigo e voltar à casa da mãe. Depois disso, a defesa da família da menina entrou com um habeas corpus no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) para realizar o procedimento de interrupção da gravidez.
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