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Caso Marielle Franco: MPF defende que Ronnie Lessa seja levado a júri popular pela morte de vereadora

Na segunda-feira, 27, o Ministério Público Federal (MPF) enviou um parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF), defendendo que o policial militar reformado Ronnie Lessa seja levado a júri popular pela morte da vereadora Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes, em 14 de março de 2018.

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O parecer argumenta que Lessa responda por “homicídio qualificado por motivo torpe, mediante emboscada, com uso de meio que dificultou a defesa da vítima e para assegurar a impunidade do crime”.

Presos em 2019, Ronnie e o ex-PM Élcio de Queiróz sentarão no banco dos réus por decisão da Justiça do Rio de março de 2020. Desde então, as defesas dos acusados vêm recorrendo em todas as instâncias.

O parecer desta segunda, assinado pela subprocuradora-geral da República Cláudia Marques, avaliou um agravo interno interposto pela defesa de Ronnie.

Em 14 de junho, a ministra Rosa Weber do STF rejeitou um habeas corpus (HC) requisitado pela defesa e manteve que o acusado seja levado a júri popular.

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Segundo o documento de Cláudia Marques, enviado à relatora do caso, a ministra Rosa Weber, Ronnie Lessa deve ir a julgamento, levando-se em conta circunstâncias do crime, cometido por motivo torpe, mediante emboscada e com meio que dificultou defesa da vítima.

Assim, o MPF defende que o STF mantenha a sentença de pronúncia de Ronnie. Essa sentença é uma decisão que antecede o julgamento pelo Tribunal do Júri.

Lessa, junto com Élcio, foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio doloso qualificado.

Também pesa contra a dupla a acusação de tentativa de assassinato contra a assessora Fernanda Chaves, que estava no carro ao lado da vereadora no momento dos disparos, mas conseguiu escapar pelo fato de involuntariamente ter sido protegida pelo corpo de Marielle.

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