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Pós-exumação: análises confirmam que estudante foi morta envenenada por madrasta, no RJ

Laudo realizado pós-exumação confirma que a estudante Fernanda Cabral, de 22 anos, foi vítima de envenenamento.

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A suspeita de ter cometido o crime é a madrasta dela, Cíntia Mariano. A mulher foi presa suspeita ter tentado intoxicar propositalmente o irmão de Fernanda, Bruno Cabral, de 16 anos, no Rio de Janeiro.

De acordo com o g1, o laudo da exumação contém uma toxicológica, feita pelo laboratório da UFRJ, e outra com o cruzamento de dados obtidos no hospital que atendeu Fernanda.

O laudo laboratorial foi inconclusivo, pois a estudante ficou internada por 13 dias, mas as análises dos dados médicos feitas pelo IML indicam que houve o envenenamento.

Laudo do irmão 

Um laudo complementar do IML também identificou uma intoxicação por compostos carbofurano e terbufós no material gástrico de Bruno Carvalho Cabral, de 16 anos, que passou mal após comer feijão preparado pela madrasta.

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Relembre o caso

Cíntia Mariano Dias Cabral, de 49 anos, foi presa no dia 20 de maio suspeita de envenenar dois enteados com chumbinho no feijão. Fernanda Carvalho Cabral, de 22 anos, morreu após passar 13 dias internada.

A investigação aponta que a madrasta tenha envenenado os filhos do atual marido adicionando chumbinho, popular veneno para matar ratos, à comida servida a eles.

Os crimes aconteceram em intervalo de dois meses. 

A suspeita sobre o envenenamento contra Fernanda, que morreu no dia 28 de março, só surgiu após o irmão mais novo, Bruno, aparecer com os mesmos sintomas que a jovem, no dia 15 maio, após voltar da casa da madrasta.

O menino sentiu falta de ar, visão turva, sudorese e língua enrolando, igual a irmã.

Bruno foi internado e conseguiu se recuperar. 

Após o adolescente passar mal, a mãe dele, Jane Carvalho Cabral, desconfiou de envenenamento e procurou a polícia. 

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