Nesta segunda-feira, 11, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou Cintia Mariano Cabral pela morte da enteada e pela tentativa de homicídio contra o enteado.

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Segundo a polícia, a mulher é suspeita de ter envenenado Fernanda Cabral, de 22 anos, que morreu em março deste ano e ter tentado intoxicar propositalmente o irmão dela, Bruno Cabral, de 16 anos, em maio.

A denúncia foi feita pela 3ª Promotoria de Investigação Penal da Área Territorial Bangu e Campo Grande que entendeu que “Cíntia agiu livre e conscientemente, com vontade de matar, envenenando a comida dos enteados”.

“Após os fatos, ambas (vítimas) apresentaram, como pontuado no relatório da autoridade policial, sintomas típicos de intoxicação exógena por carbamato (chumbinho), quando verificados de forma simultânea”, diz trecho da denúncia.

A promotoria também requereu a prisão preventiva dela. 

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Relembre o caso

Cíntia Mariano Dias Cabral, de 49 anos, foi presa no dia 20 de maio suspeita de envenenar dois enteados com chumbinho no feijão. Fernanda Carvalho Cabral, de 22 anos, morreu após passar 13 dias internada.

A investigação aponta que a madrasta tenha envenenado os filhos do atual marido adicionando chumbinho, popular veneno para matar ratos, à comida servida a eles.

Os crimes aconteceram em intervalo de dois meses. 

A suspeita sobre o envenenamento contra Fernanda, que morreu no dia 28 de março, só surgiu após o irmão mais novo, Bruno, aparecer com os mesmos sintomas que a jovem, no dia 15 maio, após voltar da casa da madrasta.

O menino sentiu falta de ar, visão turva, sudorese e língua enrolando, igual a irmã.

Bruno foi internado e conseguiu se recuperar. 

Após o adolescente passar mal, a mãe dele, Jane Carvalho Cabral, desconfiou de envenenamento e procurou a polícia. 

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